Alguns trabalhos

COLEÇÃO PARA ONG PROJETO AMENDOEIRAS, DESFILE PARA LANÇAMENTO DE COLEÇÃO, EVENTO NO HOTEL NOVO MUNDO - VERÃO 2011 - 2012














COLEÇÃO PARA ONG PROJETO AMENDOEIRAS, DESFILE PARA EVENTO DO GOVERNO FEDERAL - FUNDIÇÃO PROGRESSO - VERÃO 2011 - 2012

(faltando fotos do renzo Gostoli)



COLEÇÃO PARA ONG PROJETO AMENDOEIRAS, DESFILE PARA EVENTO DO GOVERNO - UERJ - VERÃO 2009 - 2010













COLEÇÃO PARA ONG PROJETO AMENDOEIRAS, DESFILE PARA EVENTO DO GOVERNO FEDERAL ESTAÇÃO LEOPOLDINA- VERÃO 2009 - 2010


Desfile realizado no dia da mulher 08/03/10 em evento em que o presidente Lula esteve presente na Leopoldina.





As modelos são as próprias egressas que participaram do curso e alunas da escola de modelos Q Models.

Coleção verão 2010.



Conceito da coleção: Liberdade (borboletas), tons da árvore amendoeiras e muito dourado dando toque de glamour e representando a luz do sol.


 Técnicas mistas de Tie Dies, Ombrês e Degradês com a utilização de tintas não tóxicas e não poluentes.






Primeiro desfile no Parque Lage. Desfile estúdio fotográfico.







Coleção para Hospedaria Ipanema




 Malha reciclada, tinta não poluente/tóxica

 Coleção Borboletas




Malha reciclada

No laboratório de bambú da PUC  descobri muitas coisas sobre materiais orgânicos e fibras naturais. O que muito me chamou atenção foi a questão do marketing envolvido pelas empresas que vendem a malha de bambú apelando para o argumento de que é ético, politicamente correto, sustentável e blá blá blá... É tudo blá mesmo pois a tal fibra do bambú é misturada com várias outras em uma porcentagem mínima e que poderia ser substituída por qualquer outra. A única vantagem é a leveza das peças depois de prontas (são bem fininhas e meio transparentes).
 Agora convido os respeitados leitores às seguintes reflexões: Se essa moda pega e por exemplo baixasse uma lei à favor do uso de bambú na indústria têxtil, como ficaria a questão do desmatamento? Vale aqui recordar o caso do capim dourado...(de tanto ser "cool" acabou acabando). E as lonas de caminhão recicladas que viravam bolsas, casacos e sapatos? Hoje estão comprando lona nova destruindo para ficar com aquela carinha de surrada...

 Estou testando as malhas recicladas. São um pouco quentes mas gosto da aparência rústica com ar de linho misturado com visco.

 Malha de bambú tô fora, puro mkt do mal!

 Quanto às recicladas a partir de Pet eu sou suspeita, andei perguntando para alguns pesquisadores e descobri que não há nenhum teste que assegure a utilização daqui muitos anos em relação ao contato com a pele, pois para dar a "liga" usam muita química. Além de tudo é quente e não deixa os poros transpirarem (e eu adoro um conforto!). Prefiro o algodão orgânico!






Tudo começou quando aos 18 anos resolvi empregar minha facilidade com criação, desenho, corte e costura para ganhar algum dinheiro, pois queria estudar teatro. Inicialmente, fiz parceria com uma atriz que queria começar uma marca de bolsas artesanais e precisava de uma pessoa para desenhar e pintar as bolsas que seriam vendidas no Mercado Mundo Mix (evento super vanguarda de moda que bombou nos anos 90-2005). A parceria não durou muito, mas logo eu estaria dividindo stand com um expositor que vendia lentes de contato góticas e umas "coisas" que brilhavam no escuro. Assim começa minha jornada e imersão no varejo de moda. Resolvemos dividir o stand em troca da minha participação como designer de moda autodidata. Eu fazia meias fluorescentes com garradas de ketchup, pintava camisetas temáticas (moda clubber), customizava peças garimpadas (olha o upcycling!) com beneficiamentos de produtos que iam para queima de estoque. Com o tempo comecei a fazer também a parte da gestão (desde a contratação de funcionários até escolha de mix de produtos).
A gente só trabalhava, mas apesar da correria dava uma felicidade enorme estar vivendo aquele momento histórico com os designers, músicos, artistas plásticos, atores, malabaristas... Era um verdadeiro metier da moda de "ciganos-circenses" da nova moda brasileira. dali surgiram grandes nomes - até hoje referências no cenário da moda autoral brasileira. 
Crescemos: abrimos 3 pontos de venda em shoppings de São Paulo. No Rio não valia a pena, o nosso público era paulista. Conseguimos exclusividade da marca Cyberdog de camisetas com eletroluminescência, na época uma tecnologia disruptiva. Nosso stand era uma caverna de luz negra, tudo brilhava e piscava, fazia fila! Com nosso sucesso começaram as cópias, a mafia chinesa logo estava na 25 de março vendendo a mesma luzinha pisca pisca de copo de balada por 1/10 do preço, obviamente que não prestava. Muitos expositores começaram a se "inspirar" na marca, logo estávamos com 4 "modas luminosas" no 
evento. Apertávamos o Beto lago, idealizador do evento. Foi lindo demais viver aquele fervo, fizemos desfiles, demos entrevistas, viajamos de norte a sul com a feira e acabamos tudo em meados de 2002, quando eu cansei de morar em São Paulo e resolvi estudar moda, afinal meu empreendedorismo me deu experiência, 4 pontos de venda fixo fora os Brasil a fora, mas eu me sentia meio "burrinha", queria estudar mais para escalar algo na cidade que me fazia feliz. 


minha irmã, Raíssa que se voluntariou para ser modelo de um dos desfiles da marca no Mercado Mundo Mix (detalhe para camiseta eletrônica, pulseiras de stick e belly piercing fake de luz colorida.