Faz algum tempinho, ouvi um jovem britânico chamado Lucian Tarnowski falar sobre a importância das mídias digitais para transformação social e principalmente para a geração e difusão de conhecimento. O jovem estiloso já ganhou vários prêmios importantes - resultados do seu trabalho com mídias sociais. Ouvi suas compreensões no Fórum que participei de sustentabilidade e comunicação, esse ano no Vivo Rio.
De lá pra cá me questionei sobre quão importante tem sido essa transformação, soube de alguns estudos a respeito e observei que a questão foi tema de muitas pesquisas e palestras no ambiente acadêmico. Senti falta de alguma reflexão que transpusesse a esfera dos mais engajados e colocasse toda a população por dentro de algumas questões relevantes, como por exemplo, pensar a super exposição do indivíduo, as possibilidades de modelagem da sua própria imagem, a aceitação ou diferenciação do ator social, etc.
Mais adiante ouvi falar de uma tese do Bauman intitulada “Vida para consumo”, no ensaio o pensador defende que, por exemplo, entre os jovens as redes funcionam como parte do convívio social, que esse modelo é confessional e quem está de fora e não se expõe fica marginalizado. Bauman diz que o homem se tornou um produto cuja imagem é modelada de acordo com o contexto social que ele vive: “Na sociedade de consumidores, ninguém pode se tornar sujeito sem primeiro virar mercadoria”.
Mais adiante ouvi falar de uma tese do Bauman intitulada “Vida para consumo”, no ensaio o pensador defende que, por exemplo, entre os jovens as redes funcionam como parte do convívio social, que esse modelo é confessional e quem está de fora e não se expõe fica marginalizado. Bauman diz que o homem se tornou um produto cuja imagem é modelada de acordo com o contexto social que ele vive: “Na sociedade de consumidores, ninguém pode se tornar sujeito sem primeiro virar mercadoria”.
Acabo de ver o trailer de um filme que aborda o surgimento do facebook, já era tempo! Não sei como será a abordagem do filme "The social network", se terá aquela fórmula americana “começo-meio-fim- moral- da- estória - adolescentes - desafios- herói americano”, como pano de fundo, mas acho que a proposta gerará muitas discussões em torno desse tema que deve ser mais aprofundado e discutido por todas as esferas da sociedade, buscando sempre o viés crítico e altruísta para despertar nos jovens o anseio de usar essas ferramentas em prol de iniciativas altruístas como a difusão e intercâmbio de conhecimento e a reflexão sobre temas de relevância.